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6 dezembro, 2019

Jovens aprendizes apresentam Sarau da Diversidade na Flem

Fotos: Luciano Barreto/Ascom

Quem esteve no 2º Sarau da Diversidade, promovido por jovens aprendizes do Programa Nossa Travessia, nesta quinta-feira (5), no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, em Amaralina, emocionou-se com a mensagem transmitida por cerca de 70 meninos e meninas por meio de expressões artísticas.

Teatro, dança, poesia e protestos foram algumas das atividades apresentadas no 2º Sarau da Diversidade – No compasso da Arte – por jovens aprendizes que transformaram o auditório da Flem em palco da diversidade, cultura, inclusão e esperança. Eles usaram a arte para falar sobre o enfrentamento diário do racismo e preconceito contra pessoas negras e pobres.

Projeto idealizado pela Pontos Diversos – Associação para Promoção da Diversidade Sociocultural e Ambiental, desenvolvido em parceria com a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e apoiado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Nossa Travessia é um programa que comporta os projetos ArteMente e FLEM Social, com o intuito de proteger jovens em situação de vulnerabilidade social, com foco na aprendizagem e inserção no mundo do trabalho.

De acordo com Renata Martorelli, presidente da Pontos Diversos, o 2º Sarau é culminância das ações quem vêm sendo realizadas. “Este evento foi produzido integralmente por eles, aprendizes já desenvolvidos, com outra visão, mais empoderados sobre as perspectivas da diversidade e essa culminância teve uma celebração como consequência para encerrar o ano, não como um evento de finalização de ano, mas como um processo que tem alcançado resultados”.

O presidente da Flem, Rodrigo Hita, assistiu ao Sarau pela primeira vez. Ele prometeu se esforçar para aumentar o número de jovens assistidos. “É um trabalho sério e de muita responsabilidade. Eu acabei de ver aqui uma potência artística. Parabenizo e digo que vamos articular contatos e abrir portas, porque sabemos que essa parceria pode aumentar a rede de alcançados”, afirmou o presidente, emocionado.

Em meio às apresentações, o jovem aprendiz Daniel Souza, do setor de tecnologia da Fundação, apresentou uma música de sua autoria. Conhecido pelo seu jeito introvertido, ele surpreendeu o público cantando rap. “Eu busco cantar o meu cotidiano e este sarau é a minha oportunidade de oferecer à sociedade consciência a partir das minhas vivências. É o que eu tento fazer, tanto na minha comunidade quanto aqui, na Flem”. Daniel tem 20 anos e além de rapper quer ser programador.

Desde 2017, a parceria Pontos Diversos e Fundação Luís Eduardo Magalhães, atua com pessoas em situação de vulnerabilidade social, a partir de 14 anos em faixa etária elegível para aprendizagem profissional, sendo uma porcentagem pessoas com deficiência.

ASCOM

 

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