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25 outubro, 2024

Outubro Rosa na Ceasa Bahia: palestra e orientações para trabalhadoras da central de abastecimento

A FLEM realizou, nesta sexta-feira (25), ação do Outubro Rosa na Central de Abastecimento de Salvador (Ceasa), equipamento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) e administrado pela fundação. Permissionárias, funcionárias de permissionários, clientes e colaboradoras da administração receberam orientações sobre prevenção ao câncer de mama.

A enfermeira do Trabalho da FLEM, Larissa Oliveira, fez uma palestra na sede administrativa da Ceasa, destacando a importância da campanha e de fazer chegar as informações para o maior número de pessoas possível. “Eu trago aqui orientações que têm muito mais utilidade se vocês repassarem para suas mães, suas avós, suas amigas. Prevenir é um ato de amor. Cuide de você e de quem você ama”, disse, mostrando como fazer o autoexame e os principais fatores de risco.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões e a primeira causa de morte por câncer em mulheres. Os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,1% do total de óbitos por câncer. As taxas de mortalidade é maior no grupo de 50 a 69 anos, que responde por cerca de 45% do total de óbitos por esse tipo de câncer.

Larissa elencou também hábitos importantes para a prevenção ao câncer de mama e para a saúde: manter uma alimentação saudável, praticar exercício físico e ir ao médico regularmente, realizar mamografia todos os anos a partir dos 40 anos (para quem tem caso de histórico familiar, a partir dos 35 anos), cuidar da saúde mental, evitar o consumo de bebida alcoólica e tabagismo, amamentar pelo menos durante os seis primeiros meses (faz bem para a criança e também para as mães) e só fazer uso de anticoncepcional e reposição hormonal sob acompanhamento médico.

Valdeline Bonfim

“Vamos lembrar que casos em homens são bem menos comuns, mas eles existem. Então, fica esse alerta para que todos façam o autoexame, não custa nada e todos podem fazer em suas próprias casas”, reforçou. De acordo com o Inca, estima-se que a incidência em homens representa 1% dos casos da doença.

 

A colaboradora Valdeline Bonfim, 55 anos, contou sua experiência da perda da mãe durante o tratamento do câncer. “Sofri muito. Parece que foi ontem. Tem muitas mulheres que não ligam para fazer o exame. Vamos nos cuidar porque ela pode vir para todas as mulheres”, alertou, lembrando que os exames hoje são rotina para ela.

Taynar Santos

A presidente da fundação, Taynar Santos, reforçou que muitas mulheres não têm acesso a esse tipo de informação e que, portanto, esse tipo de ação no ambiente institucional tem a responsabilidade de fazer chegar a todas as pessoas orientações de como se cuidar. “Peço que vocês levem essas informações que ajudam a salvar vidas”, disse.

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